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Minujin, Tango e Livros: Imperdivel!

13 maio

Criador e criatura

Um programa que inclua um bom tango, a artista plastica, Marta Minujin e livros eh um suuuuper preograma. Eh que vai acontecer amanha, 14 de maio, na Plaza Martin, 16hrs, no bairro Retiro, na Capital. Quem estiver por aqui simplesmente nao pode perder. Nao pode!

 Aqui a descricao do evento:

El próximo sábado 14 de mayo desde las 16 horas junto a la Torre de Babel de Libros, la obra de Marta Minujín en Plaza San Martín que inauguró el Ministerio de Cultura de la Ciudad con motivo de Buenos Aires Capital Mundial del Libro 2011, se ofrecerá una gran Milonga al aire libre con libre y gratuita en el marco del 9º Campeonato de Baile de la Ciudad. Los concurrentes podrán disfrutar de una clase abierta y exhibición de baile a cargo del maestro Carlos Copello, y la presentación en vivo de la Orquesta Típica El Porvenir junto a Raúl Lavié, José Colángelo, Pablo Agri acompañando la gran milonga de cierre. El 9º Campeonato de Baile de la Ciudad que organiza el Ministerio de Cultura de la Ciudad durante el mes de mayo y que finaliza el 22, elegirá las parejas ganadoras en las categorías Tango Salón, Milonga y Vals y propone encuentros, clases, milongas y espectáculos en vivo en los barrios porteños y en espacios al aire libre.

 

Marta Minujín, a guerrilheira do efêmero

21 nov

 

Minujin na capa da revista dominical do Clarín

 

“Cuando empecé a tomar LSD, decidí abandonar el mundo de las galerías e internarme en la experiencia psicodélica, pero a fondo, como hice todas las cosas”

“Vomitar, vomitar, vomitar, eso es lo que el artista tiene que hacer”

Parece a Donatela Versace, mas nao é...

Gosto de gente que tem sua própria estética e cadeia de valores. Num mundo cada vez mais preocupado em que as pessoas sejam plausíveis, aprecio cada vez mais as que se reservam o direito de serem absurdas. Marta Minujin é uma dessas e uma verdadeira figuraça argentina. Não se assuste com a estética, meio Donatela Versace, meio Lady Gaga geriátrica, meio Elke Maravilha dos Pampas, nem com o excesso do que parece ser bronzeamento artificial, em Marta, como em sua obra, vigora a ditadura de sua própria noção estética, tão particular quanto suas performances. Dona de incursões ora provocativas ora divertidas, ora insólitas, Minujin é a musa pop da arte argentina, uma “guerrilheira do efêmero”  com seus “happenings”artísticos, como define o jornal Clarín. Nada é simplório nas aparições das artistas, suas performances são sempre suntuosas e podem envolver cavalos, coelhos, pombos, milhos, morangos, panetones…

Vale tudo na arte de ser feliz de Marta Minujin. Cheias de humor e surrealismo Marta rompe a fronteiras do possível com ironia e irreverencia. Paga a divida externa argentina com milho a Andy Warhol, constrói uma replica do obelisco em panetone, uma da estatua da liberdade em morangos, a Venus de Milo em queijo, um Paternon em livros cujos títulos foram censurados pela ditadura, queima suas próprias obras (em uma cerimônia com artistas franceses que inclui  500 pombos e cem coelhos, não que tenha acontecido nada com os animais) e chega a tacar fogo numa replica de Gardel e assim vai. Qualquer espetáculo é pouco para Marta que costuma a incluir espectadores em suas performances. Qualquer critica- irreverência – arte para Marta não é mera coincidência. Rainha da psicodélica e ironia, Minujin é a Madona da arte argentina: pop, midiática, intrigante e provocadora.

Um obelisco de Panetone, a visao irreverente de Marta

Minujin é hoje capa da revista dominical do Jornal Clarín por ocasião da abertura da exposição que fará uma retrospectiva de sua carreira no Malba. Simplesmente imperdível.  A mostra traz a obra da artista entre os anos 1959 e 1989 com mais de 100 obras e estará aberta ao público de 26 de novembro ( inauguração oficial dia 25, 19hrs) a 07 de fevereiro no Museo de Arte Latino Americano de Buenos Aires (Malba), Av. Figueroa Alcorta 3415. Não percam a oportunidade de conhecer essa grande figura argentina! Como diz Minujín: “Todo es arte”.

Cinema Verde

10 ago

 

Começa quinta-feira o Green Film Fest, mostra de cinema ambiental que vai até o dia 16 no Cinemark Palermo. Sao dez dos filmes mais premiados sobre meio ambiente. A idéia é conscientizar por meio da cultura e entretenimento. Infelizmente ( ou nao), eu e blog vamos dar uma voltinha pela o sul da America do Sul ( faleremos disso depois) e nao poderemos ir, mas fica a dica. Para a programaçao completa, acesse o site AQUI!!!!

Belgrano é uma festa!

7 ago
 

Sweet Belgrano...

Buenos Aires é subaproveitada por turistas. Principalmente por turistas brasileiros. Estão comendo a casca e jogando a banana fora.  Para começar, parecem personagens em um desses programas de televisão onde dão dois minutos aos participantes para colocar no carrinho de supermercado tudo que puderem levar. Acho que no aeroporto já lhes dão um cronometro: “Vocês tem tantas horas, minutos e segundos para comprar tudo que encontrarem no caminho”. Eu sei que o cambio nos é favorável.  Não sou contra a passarem um dia inteiro nos Outlets da Avenida Córdoba satisfazendo os mais primitivos instintos consumistas. Não é minha praia. Mas, como dizem por aqui, “que sé yo”, eu sou apenas uma estudante dura de mestrado que ainda não superou os ideais hippies da década de setenta e prefere mil vezes gastar num bom vinho do que deixar minha pouca plata na loja da Adidas. Cada um com o seu cada um. O capitalismo é selvagem. A economia portenha agradece.

Belgrano e suas alamedas

Porém, não vou deixar de postar aqui minhas humildes sugestões para um turismo um poquito mais off Road, com menos português pelas ruas e mais contato com o dia a dia portenho que a bateçao de perna na Calle Florida que aliás, por mim, podia mudar-se para Miami. Eu tenho uma lista de cinco lugares que “você quer ir e eu não” em Buenos Aires. Coincidentemente, estão no top das listas dos turistas da capital. Acho que o turismo, na medida do possível, tem menos com o consumismo e mais com o experimentar de outras culturas. Na minha lista negra estão: Calle Florida ( para mim é o limbo de turistas que se crêem em Miami), Caminito (é uma cidade cenográfica), Plaza Francia ( é linda, mas eu enjoei) , Café Tortoni ( existem lugares muito mais charmosos onde não se cobra em euros na cidade) e Puerto Madero ( não vejo graça nenhuma em um lugar remodelado, a não ser se for para um belo por do sol).

O lado chines de Buenos Aires...

Por razoes de distancia, eu vinha ignorando o bairro de Belgrano. Não é tão longe assim. No entanto, em uma analogia chula, seria para mim a Barra da Tijuca da capital. Estou exagerando é claro, é a argentinizaçao. Aproveitava as tardes de sábado, no entanto, para comer no Bairro Chines. Como tenho aulas em Victoria, uns quarenta minutos de trem da capital, acabava por voltar pelo bairro Chino e aproveitar para variar um pouco com as comidinhas asiáticas. É um dos meus lugares preferidos na cidade. Na verdade, não passa de um par de ruas, começando no cruzamento das ruas Arribeños e Juramento. Mas, possui uma incrível aglomeração de restaurantes chineses, lugares que venho obstinadamente explorando nos últimos meses.

A Bloggeira, uma visitinha ilustre e o miojo gigante. Tem de tudo no Barrio Chino!

Cheio de lojinhas de penduricalhos, o bairro chinês é uma tchuchuca asiática que ganha vida durante os feriados e fins de semana.

O bairro Chines e suas criaturas. Nao me atrevo a dizer com que isso se parece!

Minha primeira parada sempre é a pequena lojinha de frituras do lado do supermercado Asia, na rua Mendoza. O negócio é comer sem preconceito os espetinhos pingando de gordura que você não sabe o que são e provavelmente não gostaria de saber o que são. Esqueça a alimentação saudável e coma esquisito e gordo. Deslembre sua noção de texturas e crave os dentes no gelatinoso tempura de merluza e depois reze para não ter uma infecção intestinal. Nunca me aconteceu, mas sempre me sinto vivendo perigosamente quando como esses troços deliciosamente estranhos.

 
 
 

Supermercado Asia: tem de tudo!

Justamente ao lado está o supermercado Asia, uma Meca de alimentos que você talvez jamais saberá do que se tratam.

Tantas variações de molho Soyo quanto há de vinhos, criaturas do mar que jamais deveriam chegar a superfície, doces chinês que desafiam a imaginação humana, uma variedade de miojos impressionante, lulas desidratadas, sopas de amendoim, woks e produtos do mundo inteiro que fazem deste mercado o lugar ideal em Buenos Aires para achar o azeite de dendê para aquele Bobó que você tanto sente saudade. Um templo gastronômico que infelizmente carece de tradução do Mandarin, mas enche os olhos de curiosidade e o estômago de apetite. Com o apetite aberto é hora de explorar os restaurantes. Já comi em quase todos. Entre os destaques estão o Palitos e Todos Contentos que, nos fins de semanas, tem largas filas na porta. Mas, ultimamente, venho me encontrando sempre de volta ao Lai Lai, uma portinha na rua Arribeños, sempre cheio, com apenas um garçom para dar conta de tudo e pratos incríveis como o Pescado con salsa Picante. Prepare-se para a pimenta. O negócio é comer suando e com coriza.

Um passeio a "La Redonda", depois de comer no bairro chines a redonda pode ser voce!

Depois, de pança cheia, minha sugestão é começar a subir coroados pelas alamedas de arvores secas durante o inverno, e dignamente verdes no verão, a rua Juramento em direção a Av. Cabildo, onde uma pequena grande jóia os espera.

Meu jardim secreto, Museo Enrique Larreta

Um dos meus espaços preferidos na cidade é o Museu de Arte Español Enrique Larreta, Avenida Juramento entre Vuelta de Obligado e Cuba. Um pequeno Oasis no centro de Belgrano, o museu, já foi uma “Quinta”, residência de verão, afastada da cidade de uma abastada família espanhola. Hoje, é um charmoso museu com um jardim simplesmente espetacular e um baobá gigante desses que dão vontade de abraçar ( vale a pena tentar)! Por apenas um mísero pesinho é possível visitar a casa, que é um pedacinho da Espanha colonial, ambientada com luxuosos moveis antigos, tapetes, armaduras e quadros flamencos, a exposição em cartaz ( atualmente a bela coleção de quadros do pintor espanhol Manolo Valdés)  e ahhhh, fingir que você é de outra época, de outro tempo, de outro momento no jardim.

Um museu que é uma tchuchuca!

 

Com sorte, você será o único nesse quintal do mundo. Depois, aos sábados, é possível curtir a ferinha na Plaza Manuel Belgrano, passar um fim de tarde aí tem algo de nobre e altivo, aproveite para um café e uma visita a Iglesia Redonda , a maravilhosa construção circular da Paróquia Inmaculada Concepción de Belgrano. Tudo cruzando a rua do museu. Depois está todo mundo liberado para comprar a vontade na Av. Cabildo, que tem muito mais opções que a Calle Florida e um terço do português.

 E para aqueles espíritos aventureiros, vale apenas descer até a  Glorieta de Belgrano, em frente a rua 11 de Septiembre, e curtir um Tango nesse coreto incrível com os ares tão típicos desse bairrio singular! Até onde eu sei o pessoal costuma se reunir para um 2×4 nas sextas, sábados e domingos a partir das seis da tarde. Gente de todas as idades, sob todos os pretextos, bailando com el alma,por aparentemente nada além pura paixão.  Sublime é a palavra. E isso é só a ponta do iceberg do que é Belgrano!

It takes two to Tango!

3 ago

Podem tirar a meia arrastão do armário e preparar o saltinho! Vem aí o Festival Mundial de Tango! Mais informações e programação completa ACÁAAAA!!!!!

Tute per Te: Traindo Liniers

3 ago

Argentinos tem paixão por tirinhas. É, merecidamente, considerada literatura por aqui. O país tem grandes “historietistas” e dibujantes. Eu nunca escondi minha paixão pelo Liniers. Não vou abandoná-lo. Seu mundo absurdo e de devastadora ingenuidade já se misturou a minha experiência Buenos Aires. Outro dia fui a Boutique do Libro em Palermo (lugar imperdível por sinal, atrás da Plaza Serrano) e havia um desenho seu na parede, tive que me controlar para não ficar passando a mãozinha. Vinha ignorando os outros autores. Torcendo o nariz para as tirinhas do La Nación, Clarín e Pagina 12. Até que, no domingo, vi uma tirinha do Tute que me deixou intrigada. Não é tão ruim, pensei.  Sou uma pessoa fiel. “Não é nenhum Liniers”, pensei. Mas, é interessante. Fui como uma criança aprontando buscar referencias do Tute pedindo a são Google que me perdoasse a indiscrição.

Descobri o portenho  de 35 anos Juan Mathías Loiseau, ou Tute, mais um mocinho bonito, talentoso, macanudo e, com a licença de Liniers, divido aqui. E mais grave: o menino ainda tem uma super banda de tango e escreve poesía!!!!!! Lascouuuuuuu! Também está metido em cinema. Ai meu coração! Vale muuuuito a pena conferir seu blog. Essa bigamia ainda me mata! AQUI!!!!!  e ACÁ!!!!!!

Ñ: La Pasión según G.H e a invasão de Praga

30 jul

 

Lispector em castelhano

Todas as sexta-feiras faço minha procissão silenciosa ao jornaleiro. Motivo: comprar o suplemento Ñ ( oficialmente é de sábado!), por o equivalente 0,75 de real, do jornal Clarín. É meu momento de sonhar com todas as infindas opções culturais que esta cidade oferece fingindo que desconheço o fato de que serei capaz de ir a menos de 10% das incríveis alternativas que estão no semanário. Não importa, o direito de sonhar é irrevogável. E a edição desta semana está feita para sonhar. A revista Ñ de hoje traz uma excelente matéria sobre a reedição em espanhol do livro a Paixão Segundo G.H, de nossa Clarice Lispector. Além disso, publicou uma entrevista bacanérrima com seu mais recente biógrafo, Benjamim Moser. De quebra ainda traz uns techinhos em espanhol da obra de Lispector, uma mão na roda para mim que vira e mexe quero dividir algo especial de nossa cultura com meus amigos estrangeiros.  

Invasao em Praga invade Buenos Aires

Traz também um especial sobre o fotógrafo checo Josef Koudelka, que documentou em imagens a invasão de Praga em 1968, mostra que chega á Capital no dia 05 de Agosto. E uma importante review sobre o livro Escritos sobre Tango, que faz uma radiografia sobre o gênero musical que já ganhou adeptos em todo o mundo, entre outras matérias imperdíveis. Corram as bancas!

Site da revista: http://www.revistaenie.clarin.com/

Liberem o Balaio!

23 jul

 

Vivo em Buenos Aires, mas sou candanga. E, embora este blog seja sobre as glórias, delicias e desafios de viver na capital Argentina, não me são indiferentes as notícias chegam de Brasília. Uma cidade incrível que, de maneira particular, vem desenvolvendo uma vida cultural muito especial. Os guerrilheiros da cultura brasiliense (digo isso porque é gente que tem muita gana) estão botando para quebrar, fazendo de Brasília uma cidade com grandes opções de cinema, arte, música e outras calçadas culturais. Um verdadeiro pólo de cultura urbana que está no caminho de não dever nada aos outros grandes centros urbanos brasileiros.

Um lugar unico!

Um desses lugares fundamentais para o fomento da cultura na cidade é o Balaio Café na 201 norte. Anfitrião de pequenas mostras de cinema, arte e música, o Balaio estava avançando para tornar-se um relevante centro cultural candango. A frente dele está uma das figuras mais guerreiras e excepcionais, que tenho a sorte de chamar de amiga, que é a nossa Jul Pagul, um verdadeiro soldado da cultura candanga. Mas, como em Brasília nenhuma boa ação fica impune, cassaram o alvará de funcionamento dessa sensacional esquina do mundo.

Estão órfãos artistas e cineastas que dependiam do espaço para expor suas obras, estar entre os amigos e aproveitar esta instituição da noite brasiliense. É mais do que fechar um bar porque meia dúzia de vizinhos se incomoda com a felicidade alheia, é ceifar uma das melhores opções culturais da cidade e criar a cultura reacionária da censura as boas intenções e boas idéias.

"Apesar de voce amanha há de ser outro dia"

Por isso, fica aqui meu desabafo e o pedido para que tomem um minuto de seu dia mostrar que é melhor ser alegre que ser triste, que apesar de você amanha há de ser outro dia e apoiar este lugar de gente fina, elegante e sincera assinando o abaixo assinado em repudio a cassação do alvará de funcionamento do Balaio Café AQUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!

A Bossa de San Isidro

9 jul

Vou deixar aqui minha dica de sábado em Buenos Aires. O grande amigo Yuri Mello se juntou ao coro consistente de músicos da Capital e anda agraciando as noites porteñas com sua bossa, seu reggae e MPB. É um programa imperdível para um sábado a noite de inverno. Vale a pena pegar o trem para o bucólico bairro de San Isidro e curtir um showzinho intimista cheio de carinho e convidados pra lá de especiais.

Um som especial para uma noite de inverno

Eu ainda não fui, vou amanha, mas dizem que o lugar é único, cheio de personalidade como costumam ser os cantinhos de San Isidro, que lembra muito uma cidadezinha de interior brasileira.  Nascido em Salvador e radicado em Brasília, Yuri Mello é músico profissional e professor e há anos já era conhecido no circuito candango.

Agora, divide o palco com amigos argentinos e de outros cantos desse mundão em uma apresentação que faz bater de saudade os corações dos brasileiros expatriados e de vontade de ir ao Brasil os porteños apaixonados por nossa cultura. É como dizemos no Brasil o fino da Bossa! Escute um pouco de Yuri aqui!!!!

Serviço:

Sábado, 10 de julho de 2010

Hora: 21:30 – 23:30

“El Galpon”

Av. del Libertador 17154, San Isidro

Feliz Aniversário Avenida de Mayo!

9 jul

Uma charmosa aniversariante!

Hoje na Argentina  é feriado, se comemora Dia de da Independência (Aniversario da Declaração de Independência pelo Congresso de Tucumán em 1816). Mas, uma das melhores comemorações é da Avenida de Mayo que também está aniversariando hoje.  A festa já começou na Avenida com a Rua Luis Saenz Peña que terá mais 500 bailarinos folclóricos dançando, entre outras atrações.

O belissimo Palacio Barolo, inspirado na Divina Comédia

Parece que é o único aniversário de rua que se celebra por aqui. Mas, a Avenida de Maio é mesmo muito especial.  Um marco urbanístico da cidade, nascida em 1894, foi uma das primeiras da América do Sul a ter arranhásseis ( como o lindíssimo Palácio Barolo, inspirado na Divina Comédia de Dante), foi casa também do primeiro metrô desta comarca do mundo, a linha “A” do Subte de Buenos Aires ( onde muitos vagões originais ainda podem ser observados) ,  o primeiro elevador da cidade, além de testemunha de incidentes historicos fundamentais para a história deste país.

Linda desde o príncipio

 E é linda, com o outono ganhou tons alaranjados e um charme todo especial no despir-se das arvores. Agora, com o inverno é a charmosa casa de arvores monumentais que hibernam em uma das mais agitadas artérias da cidade. Parabéns, Avenida de Maio, muitos anos de vida para você!